Uma grande pátria latinoamericana
O líder Cocaleiro Evo Morales na Venezuela
Por Alex Contreras Baspineiro
Boliviano do Jornalismo Autêntico
16 de abril 2002
“Devemos seguir sonhando ara liberar e contruir uma grande pátria na América Latina”.
-Evo Morales, deputado e líder Cocaleiro
Caracas 11 de abril de 2003: Os líderes indígenas e campesinos do continente americano, que participaram no Primeiro Encontro de Solidariedade com Revolução Bolivariana, em Caracas (Venezuela), sugeriram como alternativa ao poder unipolar dos Estados Unidos a construção de uma grande pátria Latino Americana.
“Devemos seguir sonhando para liberar e construir uma grande pátria Latino Americana. Essa é a única opção que temos os pobres diante do imperialismo selvagem e assassino”, afirmou o deputado e líder cocaleiro boliviano Evo Morales. Ao repudiar a agressão imperialista contra o povo venezuelano, disse que esse tipo de eventos deve acontecer periodicamente e em países que atravessam problemas conjunturais, para unir os movimentos sociais e políticos do continente e não permitir que continuam nos considerando “o quintal do imperialismo estadunidense”.
“Não vejo outra maneira, porque hoje vemos a arrogância da família Bush em invadir e praticar políticas genocidas no Iraq. Hoje estamos vendo um capitalismo inumano e selvagem que quer seguir dominando o mundo inteiro”, disse Evo Morales.
Muitas Cubas
Evo recorda que há sete anos disse a um jornalista que presumia que no continente se poderia construir muitas Cubas. “Que dirigente louco, ele não sabe o que diz,” a imprensa respondeu. Com sua cabeça erguida, Evo disse que agora existem dois governos revolucionários nesta terra chamada América: Cuba e Venezuela. O Brasil e outros países seguem o mesmo caminho.
O dirigente da Via Campesina de Honduras, Rafael Alegría, disse que “sim o neoliberalismo é um sistema global, e se deve globalizar as lutas dos povos latinoamericanos.” Ele enfatizou que na América Latina novos movimentos sociais de mudança se irradiam em beneficio das maiorias nacionais.
Povo em marcha
O líder do movimento de trabalhadores (MST), Jaime Amorín, disse que os latinos americanos “somos um povo em marcha.” Um novo modelo livre do trasngênicos, livre da Área Livre de Comércio das Américas (ALCA), livre de Organizações não Governamentais (ONGs). “Sabemos o que queremos e onde queremos chegar” Construir a pátria Latino Americana, livre dos yankis e livre da ALCA”, ressaltou o líder dos Sem Terra.
Estes três líderes agrários foram os expositores na oficina intitulada de “Soberania e Segurança Alimentícia” no teatro de Caracas Teresa Carreño, nesse encontro em que não somente se protegeu, mas também se defende a verdadeira democracia em nossa América.
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